Estava fucando na minha caixa de e-mails e achei esse poema que escrevi ha mais de um ano, num dos muitos momentos filosoficos da minha existencia.
Espero que curtam, e mais ainda, espero que se identifiquem!
Que tempo é esse
Em que a quantidade é melhor que a qualidade
Em que a uniformidade vale mais que a originalidade
Em que a futilidade é mais nobre que a intelectualidade
E a falsidade tem mais força que a verdade?
Que tempo é esse
Onde o sexo é mais importante que o amor
Onde o carinho é sinônimo de carência
Onde o interesse pelo próximo é desespero
E demonstrar afeto é sinal de fraqueza?
Que tempo é esse
Em que a baixaria supera a poesia
Em que o barulho é música
Em que a vulgaridade é arte
E o lixo é cultura?
Que tempo é esse
Onde sinceridade significa ingenuidade
Onde a aparência vale mais do que o caráter
Onde ter importa mais do que ser
E a ignorância tornou-se uma virtude?
Que tempo é esse
Em que ser honesto é ser bobo
Ser autêntico é ser ridículo
Ser sentimental é ser inseguro
E ser inteligente é ser chato?
Que tempo é esse
Onde o mais forte é aquele que mais máscaras consegue usar
Onde o mais inteligente é aquele que mais consegue ludibriar
Onde o mais belo é aquele que melhor sabe maquiar
Onde o mais recompensado é o que melhor sabe usurpar?
Que tempo é esse
Onde todos ao meu redor perderam a razão
E essa insanidade, por ser algo tão comum
Faz-me achar que eu é que estou louca
Por pensar diferente desses tais “normais”?
Esse é o tempo em que vivo.
E que na certeza de minha total e absoluta sanidade,
Definitivamente, não me encaixo...
Espero que curtam, e mais ainda, espero que se identifiquem!
Que tempo é esse
Em que a quantidade é melhor que a qualidade
Em que a uniformidade vale mais que a originalidade
Em que a futilidade é mais nobre que a intelectualidade
E a falsidade tem mais força que a verdade?
Que tempo é esse
Onde o sexo é mais importante que o amor
Onde o carinho é sinônimo de carência
Onde o interesse pelo próximo é desespero
E demonstrar afeto é sinal de fraqueza?
Que tempo é esse
Em que a baixaria supera a poesia
Em que o barulho é música
Em que a vulgaridade é arte
E o lixo é cultura?
Que tempo é esse
Onde sinceridade significa ingenuidade
Onde a aparência vale mais do que o caráter
Onde ter importa mais do que ser
E a ignorância tornou-se uma virtude?
Que tempo é esse
Em que ser honesto é ser bobo
Ser autêntico é ser ridículo
Ser sentimental é ser inseguro
E ser inteligente é ser chato?
Que tempo é esse
Onde o mais forte é aquele que mais máscaras consegue usar
Onde o mais inteligente é aquele que mais consegue ludibriar
Onde o mais belo é aquele que melhor sabe maquiar
Onde o mais recompensado é o que melhor sabe usurpar?
Que tempo é esse
Onde todos ao meu redor perderam a razão
E essa insanidade, por ser algo tão comum
Faz-me achar que eu é que estou louca
Por pensar diferente desses tais “normais”?
Esse é o tempo em que vivo.
E que na certeza de minha total e absoluta sanidade,
Definitivamente, não me encaixo...